Rating na UAM pode ajudar na conquista de novos recursos

Edição 22

A Unibanco Asset Management (UAM) é a primeira empresa brasileira da
área de administração de recursos de terceiros a se submeter a uma
classificação independente de rating

A Unibanco Asset Management (UAM) é a primeira empresa brasileira da
área de administração de recursos de terceiros a se submeter a uma
classificação independente de rating, tendo recebido da SR Rating/Duff &
Phelps a nota A+. Para o diretor superintendente da UAM, Ulisses
Vasconcellos Diniz Jr, a classificação “representa o reconhecimento de
nossa capacidade técnica e gerencial”.
Na descrição do processo de avaliação da UAM, a SR Rating/Duff & Phelps
explica: “A presente nota (foi dada) após detida investigação dos
procedimentos operacionais e sistemas de controle, informação e análise
de riscos utilizados pela instituição na sua atividade foco, bem como a
partir de uma avaliação das habilidade profissionais e dos propósitos do
seu corpo diretivo”.
A classificação de rating é um dos elementos a que os investidores
recorrem para avaliar o grau de segurança dos administradores. Nos
Estados Unidos, já é bastante comum. No Brasil, o processo é incipiente.
Segundo Diniz, ao submeter-se à avaliação, a UAM teve como propósito,
entre outras coisas, apresentar o seu grau de risco aos investidores,
principalmente aos externos.

Bolo – Para ele, os investimentos externos devem crescer muito no País e
a UAM quer aumentar sua fatia nesse bolo. Hoje, ela administra U$ 1
bilhão em investimentos externos, que representam 9% dos seus recursos
totais. Até o ano 2000, segundo Diniz, esses investimentos devem saltar
para U$ 3 bilhões, representando 15% do total de recursos
administrados. “Achamos que há muito dinheiro institucional interessado
em vir para o Brasil, e estamos nos preparando”, diz Diniz. “Assim como
as empresas regionais importantes estão se tornando cada vez mais
globais, também os administradores de recursos precisam se tornar
globais”.

Recursos – A UAM administra hoje R$ 11 bilhões em recursos de terceiros,
dos quais R$ 2,5 bilhões são recursos de fundos de pensão. Desses, 38
provêm de fundações de patrocinadoras multinacionais, 27 de nacionais
privadas e 15 de estatais.