Taxas baixas para ex-Arus no HSBC e no Bradesco

Edição 215

 

Até o fechamento desta edição, não havia sido comunicada oficialmente nenhuma posição da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) sobre o pedido de retirada de patrocínio do plano APM-Prev, administrado pela Fundação Aracruz de Previdência Social (Arus).
Segundo informações disponíveis no site da entidade, o processo de retirada da Aracruz Produtos de Madeira (APM) ao plano de benefícios foi protocolado junto à Previc em 22 de março deste ano. Pela norma, a autarquia especial tem até 120 dias úteis a contar daquela data para dar seu parecer. Os processos de retirada de patrocínio de Aracruz Celulose e Portocel ao plano Arus foram protocolados na SPC em 30 de dezembro de 2009, mas também não há informação oficial sobre uma decisão.
Mesmo assim, a Fibria (companhia resultante da compra da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel) já negociou com agentes do mercado de previdência privada aberta condições favoráveis para a migração dos recursos dos participantes – alguns deles não poderão ir para a Funsejem, da Votorantim. De início, o HSBC tinha concordado em cobrar taxa de administração de 0,6% ao ano na renda fixa e 1,0% ao ano na renda variável para um PGBL CD, enquanto o Bradesco cobraria 0,8% na renda fixa e 1,0% na renda variável como taxa anual de administração. Depois, o Bradesco reviu taxas, praticando também 0,6% ao ano na renda fixa.
Ambos não vão cobrar taxas de carregamento, entrada e saída. Notas disponíveis no site da Arus deixam claro que a opção pelo plano que receberá os recursos caberá a cada participante, sem nenhuma obrigatoriedade de se escolher um dos bancos com os quais as taxas foram negociadas.