Edição 212
Após a criação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) – resultado da fusão da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) com a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) –, a Previma – Sociedade de Previdência Privada das Instituições do Mercado, fundo de pensão dos funcionários das instituições filiadas à Andima, Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e Rede de Telecomunicações para o Mercado (RTM), terá de 120 a 130 novos participantes. A informação foi dada por Antônio Jorge da Cruz, diretor superintendente da fundação.
Atualmente, a Previma conta com cerca de 500 participantes e um patrimônio de R$ 70 milhões. A Anbid não tinha seu próprio fundo de pensão, por isso, os funcionários das empresas associadas poderão optar pelo plano de Contribuição Variável (CV) do fundo de pensão. A fusão das entidades ocorreu em outubro. Nos próximos meses, a diretoria da Previma entrará em contato com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para iniciar os contatos com os novos participantes. “Acredito que em abril ou maio os novos funcionários que migraram da Anbid para a Anbima já comecem a contribuir”, declara. Cada patrocinadora tem seu próprio plano.
Hoje, 86% do patrimônio da Previma está aplicado em Renda Fixa, enquanto 14% está investido em Renda Variável. De acordo com Toninho, essas porcentagens não vão mudar. A fundação aplica especialmente em fundos abertos de gestores como HSBC, Itaú Unibanco, Bradesco, BNP Paribas, Votorantim, SulAmerica, Schroders e Rio Bravo. “O principal impacto da fusão da Anbid com a Andima no nosso fundo será o aumento das contribuições”, salienta. De acordo com ele, não vai ser necessário ampliar a equipe da Previma.