Edição 20
As empresas abertas de previdência privada fecharam o primeiro semestre
de 97 com uma carteira de investimentos de R$ 5,4 bilhões
As empresas abertas de previdência privada fecharam o primeiro semestre
de 97 com uma carteira de investimentos de R$ 5,4 bilhões,
representando um crescimento R$ 1,5 bilhão em relação ao semestre
anterior. Esse crescimento é o resultado do dinheiro novo que entrou
somado aos resultados das aplicações.
Se for considerado apenas o ingresso de dinheiro novo, as empresas
receberam R$ 907 milhões no primeiro semestre do ano. Para o
presidente da Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp), Luiz
Carlos Trabuco Cappi, “o crescimento do setor reflete o esgotamento da
previdência oficial, mostra que o Estado já não consegue garantir os
benefícios aos trabalhadores”.
Ainda de acordo com Cappi, que na última semana de agosto foi eleito
para um mandato de mais três anos à frente da Anapp, devendo chegar
ao ano 2000 ainda como presidente da entidade, “a previdência
complementar, aberta e fechada, é o sistema do século 21,
acompanhando as alterações demográficas, das relações de trabalho e da
transformação do sistema previdenciário de repartição pelo de
capitalização”.
O ranking das empresas abertas de previdência privada não mudou no
semestre. A Bradesco Previdência continua como a maior, em segundo
vem a Prever, depois a Brasilprev, a Icatú e a Vera Cruz.