Edição 198
A PSS – Seguridade Social recebeu ofício da Secretaria de Previdência Comple-
mentar (SPC) informando que a entidade já está enquadrada às regras de limite para aplicações em imóveis. O plano BD da entidade chegou a ter 26% de seu patrimônio nesta categoria de investimento e, hoje, essa parcela está perto de 1%. “Vendemos R$ 300 milhões em imóveis em 2006 e 2007”, diz Luiz Augusto Dias da Silva, diretor gerente e financeiro da fundação. Ele cita que foram vendidas participações no Morumbi Shopping e no Ribeirão Shopping, assim como um imóvel na Berrini e outro na Marginal Pinheiros, ambos em São Paulo. Apesar de os imóveis terem sido vendidos ao longo dos dois anos anteriores, a SPC só “deu o ok” quanto ao enquadramento da PSS à legislação em 2008. “Temos ainda uma pequena parte em recebíveis, porque algumas vendas foram feitas a prazo. Mas isso não chega a R$ 80 milhões”, diz Silva. Segundo ele, a entidade mantém ainda um imóvel na carteira de seu plano BD, mas que representa uma parcela ínfima do patrimônio. “Nosso total imobilizado na carteira do plano de benefício definido é de R$ 14 milhões, diante de um patrimônio de R$ 1,1 bilhão”, aponta. Silva diz que a PSS já tinha intenção de vender esses imóveis porque o plano BD é maduro. “E os preços que conseguimos foram bem valorizados. Vendemos com o mercado em alta”.