Alta dos CDBs pode ter prejudicado cotistas

Edição 191

O consultor da Risk Office, Marcelo Rabbat, está preocupado com a forma
como foram feitas as marcações dos fundos com CDB de bancos

O consultor da Risk Office, Marcelo Rabbat, está preocupado com a forma
como foram feitas as marcações dos fundos com CDB de bancos, que
deram uma estilingada nas últimas semanas passando de 98% do CDI
para bancos de primeira linha para 104%, enquanto os bancos de
segunda linha subiram suas taxas de 102% para 107% do CDI. Como não
houve qualquer critério para marcar os novos preços nas carteiras dos
fundos, muitos cotistas que resgataram nos primeiros dias podem ter sido
beneficiados em detrimento daqueles que ficaram no fundo.
Para Rabbat, a alta dos CDBs dos bancos foi determinada principalmente
pela incidência do IOF nas empresas de leasing, que antes captavam
livremente para repassar aos seus bancos, e pelo fechamento do mercado
externo por conta da crise do sub-prime. Com isso, os bancos tiveram que
elevar as taxas de captação. Ele conta que um cliente telefonou à Risk
Office para contar que, ao renovar seus CDBs em uma banco de primeira
linha, encontrou taxas bem maiores. Rabbat imediatamente alertou os
outros clientes, sugerindo que pedissem explicações imediatamente aos
seus gestores. Acho que foi um processo meio anárquico, alguma