Mais renda variável que renda fixa

Edição 19

As fundações continuam elegendo os fundos de investimento de renda
variável para aplicar, em detrimento de ações

As fundações continuam elegendo os fundos de investimento de renda
variável para aplicar, em detrimento de ações. De abril para maio, as
aplicações em fundos de investimento renda variável saltaram de R$ 2,6
bilhões para R$ 4,1 bilhões, um crescimento de 59,5% em um mês. No
mesmo período, os investimentos diretos em ações cresceram apenas
2,5%, de R$ 25,8 bilhões para R$ 26,5 bilhões.
No total, as aplicações em renda variável subiram 7,8% no mês, de R$
28,6 bilhões para R$ 30,8 bilhões. Já as aplicações em renda fixa
diminuíram no mesmo período, de R$ 29,9 em abril para R$ 29,4 em
maio, uma queda de 1,7%.
Com o crescimento da primeira e a queda da segunda, a renda variável
passa a predominar no consolidado de investimentos do setor,
representando em maio 37,23% do total, contra 35,56 da renda fixa. A
relação era inversa em abril, predominando a renda fixa com 37,14%
contra 35,50 da variável.
Das 354 fundações existentes em maio, 327 estavam funcionando, sendo
que 310 em condições normais e 17 em regimes especiais (3 sob
intervenção, 9 em regime de liquidação e 5 com diretoria fiscal). Outras 27
estavam sem funcionar.
De acordo com o tipo de plano, das 354 fundações 169 eram de benefício
definido, 28 de contribuição definida, 99 eram planos mistos e sobre 58
não havia informações.