Edição 188
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil discorda do Conselho
Geral de Previdência Complementar
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) discorda do
Conselho Geral de Previdência Complementar, que permitiu que as
fundações contabilizem gradualmente os efeitos da mudança para a tábua
atuarial AT-83 em até três anos, na Resolução 18/06. Por isso, está
orientando os auditores a colocar em seus pareceres o valor total do
ajuste nos balanços daquelas entidades que venham a lançar dados
parciais. “A determinação do CGPC não encontra respaldo nos princípios
de contabilidade. Para atender às normas contábeis, os auditores terão
que fazer constar o valor total”, esclarece Valdir Renato Coscodai,
coordenador da Comissão Nacional de Normas Técnicas do Ibracon.
Grande parte das entidades de previdência complementar já alterou suas
premissas atuariais e o prazo final para a implementação vai até
dezembro deste ano.