Edição 187
“Todos estão mais preparados para viver as emoções do mercado
financeiro”, comenta a diretora da RBS Prev, do Rio Grande do Sul
“Todos estão mais preparados para viver as emoções do mercado
financeiro”, comenta a diretora da RBS Prev, do Rio Grande do Sul,
Mariana Guedes Silveira, referindo-se à volatilidade dos mercados logo
depois que a fundação decidiu aplicar também em renda variável, em
fundos multimercados geridos pelas assets do Unibanco e
Votorantim. “De julho a novembro, perdemos rentabilidade, mas não
houve alarde”, completa a executiva. O próprio presidente da fundação,
Pedro Fagherazzi, conta que a aprovação para aplicações em renda
variável sempre foi rechaçada pelo conselho, mas que depois de muita
discussão sobre cenários, controle de riscos e mecanismos do mercado, a
RBS Prev resolveu mudar.
A fundação decidiu, há alguns meses, dividir a carteira em dois perfis, o
conservador, para as aplicações relacionadas ao grupo de participantes
com mais de 55 anos e aposentados, e o perfil moderado, para os
demais. Continuou com três gestores, mantendo em um fundo do ABN
Amro apenas as aplicações em renda fixa. O veto ao crédito privado que
havia no mandato anterior foi retirado e os gestores ganharam mais
liberdade para a composição das carteiras, informa Mariana. No perfil
conservador, a meta é atingir 103% a 105% do CDI, enquanto para o
perfil moderado, a meta é de 110% do CDI ou INPC + 9% (o que for
maior). Ao final de 2007, os investimentos da RBS Prev alcançavam uma
cifra aproximada de R$ 100 milhões.