Edição 187
Mesmo sem propaganda, o Schroders Brasil Long Short já é considerado
um sucesso
Mesmo sem propaganda, o Schroders Brasil Long Short já é considerado
um sucesso. O fundo, que ainda não completou os seis meses de carência
previstos pela CVM – e, portanto, não pode ter divulgação –, amealhou
um patrimônio de cerca de R$ 70 milhões nos últimos cinco meses entre
clientes private e family offices. “Com o sinal verde para que as entidades
de previdência complementar possam investir em fundos agressivos,
estamos ainda mais animados com o produto”, avisa Peterson Paz,
responsável pela equipe de atendimento a clientes institucionais da
Schroders.
O Schroders Brasil Long Short segue a chamada estratégia market neutral,
que prevê a montagem de portfólios de ações que se comportem
independentemente da direção da bolsa. A gestão, a cargo de Marcos de
Callis, procura comprar e vender pares de ações no mesmo volume,
mitigando, assim, o risco de mercado do investimento. É permitida a
montagem de operações com índice futuro, mas até agora a gestão não
precisou se utilizar dessa prerrogativa. O trabalho de seleção dos papéis
conta com o apoio de uma estrutura específica para acompanhar o
mercado de aluguel de ações. Segundo dados da Anbid, o fundo
acumulava, até novembro, valorização de 8,07%.