Edição 174
Carreiras
Na edição anterior, esta coluna saiu com algumas incorreções, razão pela
qual estamos republicando-a corretamente. A foto que publicamos como
sendo de Heitor de Souza Lima, que assumiu a direção da Franklin
Templeton no Brasil, na verdade é de Luiz Macahyba, superintendente de
desenvolvimento da Andima – Associação Nacional das Instituições do
Mercado Financeiro. Segue abaixo o texto correto:
A direção da unidade local da Franklin Templeton, asset norte-americana
que desembarcou no Brasil no final da década passada, está sendo
assumida por Heitor de Souza Lima. A Franklin Templeton operou
inicialmente em associação com o Bradesco, adotando o nome de
Bradesco Templeton, nome que desapareceu quando o Bradesco resolveu
separar a sua área de gestão de recursos do banco e criar a Bram, sem
parceria com ninguém. A associação do banco com a Franklin Templeton
continuou a existir, para tocar um fundo de governança corporativa com
recursos do BNDES e fundos de pensão.
Recentemente, adotando uma estratégia de mercado mais agressiva, a
Franklin Templeton comprou a participação que o Bradesco mantinha na
asset local e resolveu ampliar a sua linha de produtos. O primeiro passo
foi a contratação de Souza Lima, que veio da Schroders, asset de origem
inglesa que contratou Peterson Paz para substituí-lo. Antes da Schroders,
Souza Lima trabalhou no Credit Lyonnais Securities Asia (CSLA) e na
Fleming Graphus, e antes por 10 anos no Bozano Simonsen.
Segundo Souza Lima, a Franklin Templeton quer montar no Brasil uma
asset completa, com estrutura de gestão, compliance e comercial. Hoje, a
asset administra cerca de US$ 500 bilhões no mundo, dos quais US$ 6
bilhões estão alocados no Brasil. A empresa administra cerca de R$ 450
milhões de investidores locais.
Mauro Rodrigues da Cunha continua na empresa respondendo pela função
de CIO (Chief Investment Office).