Edição 172
A Fachesf vai começar a discutir um novo índice para indexar a sua meta
atuarial
A Fachesf, fundo de pensão dos funcionários da Companhia Hidrelétrica do
São Francisco (Chesf), vai começar a discutir um novo índice para indexar
a sua meta atuarial. A fundação quer trocar o IGPM, um índice cada vez
mais difícil de encontrar no mercado, por outro que retrate com mais
precisão o custo de vida dos seus participantes, como o INPC ou o
IPCA. “Mas não vamos fazer nada de forma açodada”, afirma o presidente
da Fachesf, Clayton Ferraz de Paiva.
Segundo Paiva, é preciso ver as repercussões que uma mudança de
indexador teria sobre os compromissos da fundação, uma vez que todo o
seu programa de asset liability management (ALM) está baseado na
indexação ao IGPM. “Precisamos ver qual o impacto dessa troca de índices
dentro dos planos, nos custos da fundação”, diz.
Com investimentos de R$ 1,7 bilhão, a Fachesf está preocupada com as
quedas das taxas de juros e prepara-se para definir um novo plano de
investimentos, que contemple ativos de maior risco e capazes de oferecer
uma rentabilidade maior.