Edição 1
Uma pesquisa realizada no segundo trimestre deste ano pela consultoria
Mercer MW, especializada na área previdenciária, demonstrou que os
planos fechados ainda são maioria entre as empresas instaladas no país
Uma pesquisa realizada no segundo trimestre deste ano pela consultoria
Mercer MW, especializada na área previdenciária, demonstrou que os
planos fechados ainda são maioria entre as empresas instaladas no país,
mas os abertos e os múltiplos estão em crescimento. A pesquisa foi feita
com 315 empresas, sendo 131 nacionais privadas, 27 estatais e 157
multinacionais.
Das 194 empresas com planos de previdência privada implantados, 73%
possuem fundos fechados, 14,5% abertos e 9,5% múltiplos (as restantes
são indecisas ou com planos informais). Mas entre as 121 empresas que
ainda não têm um plano previdenciário, porém pretendem criá-lo, apenas
32% pretendem optar por fundos fechados, enquanto 19% devem optar
por planos abertos e 16% por planos múltiplos (também aqui, as
restantes são indecisas ou com opção por planos informais).
Na soma dos dois grupos –o que já possui planos previdenciários
montados e o que tem intenção de criá-los–, os fundos fechados
representaram 57% das respostas coletadas pela Mercer, enquanto os
planos abertos e os múltiplos ficaram com 17% e 12%, respectivamente.
Os 14% restantes estão indecisos quanto ao tipo de plano ou possuem
planos informais.
Contribuição – Para o executivo da Mercer, Lawrence W. Woerner, “a
maioria atual ainda é de empresas com fundos fechados, mas realmente
os planos abertos estão ganhando espaço”. Outra tendência constatada
pela pesquisa é a preferência das empresas por planos de contribuição
definida ou mistos, em detrimento dos planos de benefícios
definidos. “Nos planos de contribuição definida, as empresas sabem
quanto irão pagar no futuro e isso permite um planejamento mais
tranqüilo”, explicou Woerner.
Entre as empresas que já possuem um plano de previdência privada, 45%
tem planos de benefícios definidos, 28% tem planos de contribuição
definida e 25% adotam uma abordagem mista. No caso daquelas que
ainda pretendem criar um plano, a opção é de apenas 20% em direção
aos planos de benefícios definidos, 27% aos planos de contribuição
definida e 16,5% aos de abordagem mista. Nos dois casos, o restante não
informou ou não soube responder. “Na economia de hoje, as empresas
estão preocupadas com o aumento dos seus custos e a queda das suas
margens de rentabilidade, então tendem a buscar planos onde sabem
quanto vão ter que pagar”, disse o executivo da Mercer.
Funcionários – Ainda de acordo com a pesquisa da Mercer, quanto maior o
número de funcionários da empresa, maior sua tendência a ter planos de
previdência privada. Entre as empresas com menos de 1 mil empregados,
53% já possuem planos; entre aquelas de 1 mil a 2,5 mil empregados,
60% têm planos; entre as de 2,5 mil a 5 mil empregados, 65% têm
planos; entre as de 5 mil a 10 mil empregados, 76% possuem planos; e
entre as de 10 mil para cima, 81% possuem planos (ver nos quadros os
principais resultados da pesquisa da Mercer).
AS QUE TÊM E AS QUE VÃO IMPLANTAR
Quando Quantas
Já implantados 194
Para 1996 14
Para 1997 25
Para 1998 7
Não sabem 75
Total geral 315