19-03-2015 – 17:23:57
Com o objetivo de aumentar a captação de recursos entre os fundos de pensão locais, a Verde Asset fechou parceria com a distribuidora Venko Investimentos. A ideia inicial é oferecer para as fundações as estratégias que a asset já disponibiliza para outros clientes, com foco em veículos de ativos globais e de ações domésticas. Também faz parte dos planos da asset oferecer fundos exclusivos, desenhados sob demanda das fundações. As operações da Verde, que é comandada por Luis Stuhlberger, começaram oficialmente em 1º de janeiro de 2015 após a cisão com a CSHG.
“Nunca demos a devida atenção aos fundos de pensão, pois não sabíamos como acessá-los diretamente. Contratamos, portanto, um distribuidor para fazer essa ponte, com profissionais que têm bastante experiência com fundos de pensão”, afirma Artur Wichmann, sócio responsável pelas estratégias globais da Verde.
O gestor destaca que a parceria não será sinônimo de terceirização. “A Venko vai abrir as portas, mas quem faz o trabalho de ir até o cliente e mostrar a casa somos nós, os gestores”, pondera. Luiz Godinho, responsável pela área de relacionamento com investidores, também acompanhará o atendimento aos fundos de pensão junto com os profissionais da Venko – Adolfo Alviço Jr. e Osvaldo Vasconcelos.
A Verde conta atualmente com ativos de sete fundos de pensão, clientes que vieram da cisão da CSHG (que ficou com os fundos de renda fixa). A soma dos ativos desses clientes somam cerca de R$ 350 milhões, que é uma carteira pequena perto dos R$ 32 bilhões sob gestão da asset atualmente.
A asset tem o objetivo de oferecer fundos e estratégias para as fundações capazes de promover maior diversificação para suas carteiras, ao mesmo tempo, que possa captar maiores prêmios em função de uma gestão ativa tanto na renda variável global quanto doméstica. “Os fundos de pensão investem pouco no exterior, um segmento para eles ainda muito incipiente, embora bastante benéfico. Independentemente de como está o cenário econômico brasileiro, os ativos globais expandem muito o horizonte de investimentos. Um portfólio que apresente uma boa relação risco e retorno precisa de exposição a ativos lá fora, ou seja, ser diversificado do ponto de vista regional”, afirma Wichmann. O gestor destaca também que as fundações estão demonstrando interesse em conhecer os fundos de ações e os produtos long & short da asset.
(Leia matéria na edição impressa número 269 de abril de 2015 de Investidor Institucional)