10-11-2015 – 10:39:15
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) espera reter 80% das inscrições de servidores em fundo a partir da aprovação da lei que permite a adesão automática aos fundos de pensão dos servidores públicos federais. De acordo com o diretor presidente do fundo, Ricardo Pena, em outros países essa taxa é até maior. “A experiência internacional, em países como Reino Unido e Estados Unidos, revela que a retenção de participantes que entraram na previdência complementar pela adesão automática chega a até 95%. Acredito que isso acontece pelo fato da previdência complementar ser apresentada para o cidadão como algo concreto, e aqui não será diferente. Por isso, a nossa expectativa é a melhor possível”, destaca.
O executivo diz que atualmente, o quadro de participantes do fundo de pensão conta com mais de 17 mil servidores, o que corresponde a uma taxa média de 36% de adesão dentre os 205 patrocinadores da entidade – órgãos do Executivo e do Legislativo. “A nossa meta é chegar aos 27 mil participantes no ano que vem”, diz Pena. Para isso, a fundação dará continuidade ao trabalho de comunicação com os servidores que não se inscreveram antes da adesão automática. “Continuamos fazendo campanhas localizadas, distribuindo material e treinamento para os RHs dos patrocinadores e palestras nos diversos órgãos. Temos uma equipe de 70 representantes da Funpresp espalhados por todo país que fazem essa captação de adesão”, explica.
Para os participantes que entraram após a da adesão automática, o foco será a retenção. “Pretendemos realizar campanhas institucionais com base na economia comportamental, que demonstre as vantagens presentes e efetivas para o servidor permanecer no plano de aposentadoria da Funpresp”, destaca Pena. “A adesão automática representa uma mudança de paradigma tão importante quanto o advento da própria previdência complementar no serviço público. Só que agora essa mudança pode alcançar todo o sistema de entidades fechadas de previdência complementar e significar uma nova força para o segmento”, salienta.