Fundo ativo de dividendos tem altas chances de bater meta atuaria...

28-03-2016 – 17:52:57

 

Em um levantamento da Vinci Partners, o fundo de ações de dividendos da asset tem conseguido superar as metas atuariais dos planos de benefícios (IPCA mais 6% ao ano) na maior parte dos intervalos de 24, 36 ou 48 meses. A análise dos resultados do fundo Vinci Gas Dividendos até novembro de 2015 mostra que o desempenho superou a meta em 60% dos casos em janelas de 24 meses; ultrapassou a meta em 80% dos casos para períodos de 36 meses; e 89% dos casos, para 48 meses. “O fundo de dividendos com gestão ativa tem se mostrado uma aplicação bastante eficaz para proteger os ativos contra a inflação”, diz Olavo Tortelli, gestor de renda variável da Vinci Partners.

Os gestores da Vinci têm recomendado aumento da alocação dos ativos de fundos de pensão na renda variável. “A concentração excessiva em NTN-Bs, em especial nas mais longas, é uma estratégia arriscada para as carteiras marcadas a mercado dos fundos de pensão”, diz Fernando Lovisotto, diretor de investimentos da Vinci Partners. Segundo o executivo, a renda variável é uma aplicação que oferece boa proteção das carteiras em períodos de inflação mais alta. Em outro levantamento realizado pela Vinci Partners, entre 1980 e 1994, o Ibovespa ficou acima do IGP-DI em 66% dos casos para períodos de 12 meses. O período foi marcado por diversos períodos de hiper inflação.

Lovisotto estima que a média de alocação atual das carteiras das fundações em renda variável está em torno de 5%, bem abaixo da média histórica de 15%. Com as carteiras praticamente fora da renda variável, os fundos de pensão não têm conseguido se beneficiar da recuperação da bolsa doméstica nas últimas semanas. O diretor da Vinci indica ainda que o fundo de dividendos tem a vantagem de apresentar volatilidade bem menor que o Ibovespa. Enquanto o fundo Vinci Gas Dividendos registrou média de 13,65% de volatilidade média desde 2005, ano em que foi criado, o Ibovespa teve 23,21% de volatilidade média. O fundo teve retorno de de 428% entre setembro de 2005 até setembro de 2015, ante 201% do CDI, e 41% do Ibovespa.