04-03-2016 – 15:39:03
Um estudo da consultoria Risk Office revelou que a mediana da rentabilidade dos regimes próprios assessorados pela empresa foi de 10,04% em 2015, bem abaixo da meta atuarial (no estudo, INPC + 6%). Foram analisados os desempenhos de 54 regimes próprios, cujo patrimônio somado é de R$ 18 bilhões. O RPPS com o melhor desempenho alcançou 14% e, o pior, 5,10%.
Segundo o presidente da empresa, Alberto Jacobsen, o resultado, apesar de abaixo da meta, foi considerado favorável, já que 87% dos RPPS bateram o benchmark geral de renda fixa (30% CDI + 70% IMA-B) e 94% bateram o Ibovespa. “Ninguém bateu a meta não por conta da gestão, mas porque o INPC foi muito alto, de mais de 10%”, diz o presidente.
Quanto à composição das carteiras, o estudo mostrou que 98% era de renda fixa, sendo 61% de títulos ligados ao IPCA e 14%, prefixados. Para este ano, Jacobsen diz que a estratégia será a mesma. “A tendência segue a de exposição mínima ao risco, priorizando investimentos em NTN-B. Ninguém quer bolsa e nem risco de crédito.”