Arrecadação de planos empresariais da Brasilprev cresce 39% em 20...

24-02-2015  –  09:06:53

 

A Brasilprev encerrou 2014 com arrecadação total de R$ 31,2 bilhões, 34,7% a mais que um ano antes, quando arrecadou R$ 23,2 bilhões. Desse montante, R$ 26,6 bilhões são referentes aos planos individuais, enquanto R$ 4,6 bilhões foram arrecadados em planos empresariais. Apesar dos planos individuais ainda representarem maior parte da arrecadação, o segmento corporativo teve maior crescimento em 2014, de 39%, enquanto o individual cresceu 34%.

De acordo com Nelson Katz, diretor de planejamento e controle da Brasilprev, o bom desempenho do segmento empresarial no ano passado se deve principalmente ao lançamento de um plano voltado para micro e pequena empresas. Por conta do bom desempenho, a instituição já planeja um novo produto, voltado para médias e grandes empresas. “Entre setembro e outubro de 2013 lançamos um produto para micro e pequenas empresas que trouxe inovação para nosso portfólio”, diz Katz.

A companhia também encerrou o ano com R$ 113,3 bilhões em ativos sob gestão, o que significa um crescimento de 34% em relação a 2013. Os planos da modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) cresceram 39% em arrecadação, fechando com R$ 28,2 bilhões, enquanto o Plano Gerador de Benefício (PGBL) arrecadou R$ 2,5 bilhões, 6,2% a mais que em 2013. A captação líquida PGBL e VGBL totalizou R$ 20,5 bilhões em 2014.

“O grande crescimento tem a ver com a decisão de poupar. Entendemos que a poupança no Brasil ainda precisa ser incrementada e o produto de previdência é um excelente produto para poupar no longo prazo”, pontua Katz. “Trabalhamos também com educação, consultoria, suporte, levando aos gerentes do banco treinamento. Há muitos anos trabalhamos nesse quesito. Com maior foco, entre 2013 e 2014 implantamos road shows em 12 cidades onde economistas da Brasilprev, do Banco do Brasil e da Principal Financial Group falaram sobre cenários econômicos mundiais e como isso impacta no longo prazo nos investimentos na previdência”.

Adesão automática

Para o executivo, o mercado de previdência, principalmente empresarial, pode ser ainda mais incrementado com mudanças na legislação. “A indústria como um todo através da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) vem trabalhando no desenvolvimento de novos produtos e para aumentar as classe de ativos, incluindo investimento no exterior. Além disso, é preciso pensar em formas de incentivo às empresas para que possam oferecer um plano aos seus funcionários”, Katz acredita que a adesão aromática levaria crescimento significativo no segmento empresarial. “As empresas têm um ótimo canal para incrementar o nível de poupança. Em vez de o participante ter que solicitar, isso deveria ser automático”.