Edição 197
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a Deloitte reuniram Profissionais de Relações com Investidores, no dia 22 de outubro de 2008, em São Paulo, para a divulgação do estudo “Difusores da Convergência Contábil – A visão e o papel dos RIs na propagação do IFRS no Brasil”. O foco da pesquisa – denominada “Os impactos da convergência contábil”- foi apontar e compreender os fatores mais relevantes sobre a implementação do IFRS (International Financial Reporting Standards) na visão dos profissionais de Relações com Investidores. O estudo identificou que 82% dos RIs estão bastante otimistas quanto ao impacto da adoção do IFRS no mercado de capitais no Brasil.
A função do Profissional de Relações com Investidores torna-se imprescindível para que todo o processo de transição do BR GAAP para as normas internacionais IFRS ocorra com tranqüilidade dentro das companhias. Segundo a pesquisa, a movimentação das empresas sobre o tema é bem significativa. Dentre as companhias abertas que fizeram parte da amostragem, 98% afirmaram que, de alguma forma, estão envolvidas no processo de adaptação ao padrão internacional de contabilidade.
A adoção do novo padrão contábil ainda em 2008 está sendo tratada como prioridade por 55% dessas empresas e 7% informaram utilizar o IFRS há aproximadamente três anos. Mesmo com o otimismo demonstrado pelos RIs e por 92% acreditarem que o novo padrão trará mais transparência às demonstrações financeiras, 61% dos profissionais que responderam à pesquisa sentem-se inseguros no momento para prestar esclarecimentos sobre o reporte financeiro em IFRS aos seus investidores.
“É condição básica do profissional de RI conhecer o andamento da implantação do IFRS em nosso país com todas as suas características e diferenças em relação ao padrão contábil brasileiro. A profissionalização do mercado e a internacionalização de nossas companhias expandem e tornam a atuação do Relações com Investidores indispensável”, define Geraldo Soares, presidente executivo do IBRI.
A amostragem foi composta por respostas obtidas durante os meses de julho e agosto de 2008 dos representantes de 51 companhias abertas – com média de 45 anos de atuação no mercado e de 15 anos na Bolsa de Valores.