Edição 196
O IBRI realizou enquete em sua base de associados que contou com respostas de representantes de 40 companhias abertas
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) realizou, entre os meses de julho e agosto de 2008, enquete em sua base de associados que contou com respostas de representantes de 40 companhias abertas.
O tema abordado na 6ª Enquete IBRI foi o “Período de Silêncio” antes da divulgação de informações materiais. Este é um “Período de Silêncio” distinto daquele que antecede as ofertas públicas, que já é normatizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No levantamento, 84% das companhias afirmaram que adotar o período de silêncio por conta própria traz benefícios para o mercado, contudo somente 44% adotam a política formalmente. Os motivos que levam as empresas a adotarem a prática vão desde o desejo de prevenir o vazamento involuntário de informações até a tentativa de preservar as ações da empresa de oscilações expressivas na Bolsa. Para 80% das companhias, o período de silêncio se inicia de 11 a 15 dias antes da divulgação de resultados, encerrando-se no momento da divulgação.
Os principais públicos com os quais se tem a comunicação restrita são: os Analistas Sell e Buy Side, Acionistas e Investidores e a Imprensa, todos citados por 67% dos entrevistados.
Entre os 56% que não adotam formalmente uma Política de Período de Silêncio, 24% o fazem informalmente, 20% apontaram a chance de captar novos investidores, 20% entendem que não previne o vazamento de informações involuntárias e outros 20% acham que interfere na comunicação entre empresa e mercado.