Edição 123
Trazemos, nesta edição, um levantamento completo dos fundos de investimento voltados para clientes institucionais, rankeados pela consultoria Risk Office. Há tempos pensávamos em produzir esse ranking, com informações mais completas do que aquelas normalmente disponíveis nos rankings que encontramos no mercado. A dificuldade, entretanto, residia na quase impossibilidade de identificar quais fundos abrigavam realmente clientes institucionais e quais apenas tinham essa definição no nome. A partir de uma parceria com a Risk Office, uma empresa que tem com um profundo conhecimento desse investidor e dos fundos nos quais ele costuma aplicar, essa nossa idéia inicial pôde ser viabilizada.
O ranking que estamos trazendo nas páginas finais desta edição não é, nem obviamente pretende ser, uma coisa acabada, definitiva e imutável. Achamos que ele poderá ser melhorado nas próximas edições, conter mais quadros e novas tabelas que facilitem a procura para o leitor e ao mesmo tempo dêem a ele um maior entendimento do mercado. Mas, isso já é um assunto para outro momento.
Além do ranking dos fundos de investimento voltados para clientes institucionais, trazemos também nesta edição uma interessante reportagem sobre a Instrução Normativa nº 37, editada pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), que obriga os fundos de pensão com planos de Contribuição Definida a terem pelo menos uma opção de renda vitalícia para os seus participantes.
Escrita pelo nosso ex-editor e atual colaborador Alexandre Sammogini, a reportagem toca em um ponto sensível, que é a reação das patrocinadoras à mudança imposta pela SPC com essa nova instrução. Afinal, elas orientaram seus fundos de pensão a buscarem a saída dos planos de contribuição definida justamente para fugir dos riscos atuariais e não podem entender que depois de todo o trabalho que tiveram para fazer a migração do BD para o CD estejam sendo obrigadas a assumir novamente o risco atuarial ao final do plano. O tema é polêmico e promete esquentar daqui para a frente.
Em outra reportagem, essa escrita por mim, procuro contar a história de um banco que foi um marco dentro da indústria de gestão de recursos de terceiros, o Crefisul, e como esse nome mexe com a emoção das pessoas que por lá passaram. Sem falar no anagrama do nome, algo que ao ouvir pela primeira vez me deixou arrepiado …