Edição 124
Pela terceira vez estamos entregando aos nossos leitores uma edição do prêmio Investidor Institucional, que é resultado de uma exaustiva pesquisa que fazemos durante dois meses para descobrir quem são os melhores profissionais do mercado de finanças profissionais. A pesquisa é feita entre os nossos próprios leitores, através de fichas onde pedimos para que indiquem seus preferidos, e tabulada posteriormente por nós. Neste ano, recebemos nada menos do que 1.429 fichas preenchidas, o que dá ao prêmio uma representatividade ímpar entre outros assemelhados. Os eleitos representam, sim, o que de melhor a indústria de investimentos tem hoje. Neste espaço, gostaria de agradecer a todos que enviaram suas fichas de votação e que, dessa forma, contribuíram para representativade desse prêmio. Gostaria também, de público, parabenizar os eleitos por suas destacadas atuações em seus respectivos segmentos.
O reconhecimento dos méritos desses profissionais, porém, anda ao lado de mudanças profundas que se realizam na indústria de asset. Outrora uma das mais brilhantes e vistosas do setor financeiro, apontada como a que pagava os melhores bônus, hoje a indústria de asset está tendo que cortar custos como qualquer outro setor. Demissões estão acontecendo, e não são poucas. Mas, além dessas demissões, salta aos olhos que a indústria está mudando, tornando-se cada vez mais especializada e mais técnica (ver reportagem à página 20).
Em outra reportagem desta edição falamos sobre como as fundações estão congelando seus planos antigos para dar a seus participantes mais conforto para fazerem a migração de planos. A fundação CRT e a fundação CEEE são duas que optaram por essa modalidade de saldamento, orientadas pelo consultor atuarial, Antônio Fernando Gazzoni. “Com o novo modelo, os participantes do plano BD podem migrar para um novo plano CD com a opção de deixar uma parte ou a totalidade de suas reservas em um plano saldado, que funciona como um vesting”, explica ele em reportagem à página 16.