Edição 350
O ranking Top Asset que circula nesta edição de Investidor Institucional conta com a participação de 165 gestoras, cuja soma dos recursos alcança R$ 5,88 trilhões sob gestão, um crescimento de 4,65% em relação ao ranking anterior, publicado seis meses atrás. A data de corte da pesquisa para este Top Asset é 30 de junho e o do anterior é 31/12/2021. Do total de R$ 5,88 trilhões sob gestão, 45,89% estão alocados em fundos de renda fixa, claramente a classe de ativos preferida pelos investidores desde meados de 2021, com crescimento de 8,09% em relação ao ranking passado. Em comparação com o crescimento dos fundos de renda fixa, os fundos de ações, que representam 5,67% do total, caíram 18,65% em relação ao ranking anterior.
Esta é a 50ª edição do ranking Top Asset, instrumento criado há 26 anos para proporcionar ao nosso leitor uma visão clara e rápida sobre o perfil de cada gestora. Dos R$ 5,88 trilhões apurados nesse levantamento, 10,45% são de fundos de pensão (R$ 614 bilhões) e 3,12% são de Regimes Próprios de Previdência Social (R$ 183 bilhões), os dois principais públicos leitores da nossa publicação.
Além do ranking Top Asset Asset, esta edição traz uma reportagem sobre os efeitos da deflação, que começou em julho e repetiu-se nos meses seguintes de agosto e setembro, nas carteiras de investimentos dos fundos de pensão. Como a meta atuarial dos fundos de pensão é composta por um índice mais uma taxa, o IPCA negativos dos últimos meses tem puxado a meta para baixo, tornando-se em alguns meses e em algumas fundações até negativa. Dados da consultoria Aditus demonstram que houve avanço de 10 pontos percentuais entre julho e agosto na quantidade de fundos de pensão que superou a meta.
Outra reportagem a destacar nesta edição é a que mostra a baixa rentabilidade dos fundos de investimento no exterior e o estrago que essa classe está fazendo nas carteiras consolidadas dos institucionais. Atrelados a indicadores como S&P500 ou os índices da NYSE ou Nasdaq, os investimentos no exterior têm apresentado resultados negativos no acumulado do ano. As projeções dos gestores é que o apetite dos institucionais por essa classe de investimentos, que foi a queridinha dos fundos de pensão nos anos anteriores, decline um pouco na próxima política de investimentos.