Esta edição de Investidor Institucional traz o ranking Top Asset, com informações enviadas por 162 gestores, que em 30 de junho deste ano administravam R$ 2,65 trilhões em recursos de investimento. Esse volume significa um crescimento de 3,58% em seis meses e de 11,30% em um ano, já depuradas participações sazonais em apenas um período.
As informações do Top Asset são um retrato datado do mercado de investimento. As informações fornecidas pelos 162 participantes dessa pesquisa permitem dimensionar as grandes tendências do mercado, como crescimento das aplicações em Fundos de Participações (FIPs) e Fundos Imbiliários. No primeiro tipo cresceram 12,48% em 6 meses e 50,60% em 12 meses, enquanto no segundo cresceram 41,14% em 6 meses e 133,83% em 12 meses, de acordo com o Raio X do Mercado. Ainda segundo esse consolidado que apresentamos na abertura do ranking, também estão crescendo vigorosamente as alocações em ativos estrangeiros, sendo que as aplicações em ações no exterior e em ADRs aumentaram 66,96% em 6 meses e 254,10% em 12 meses.
Já em relação à posição dos gestores o ranking não traz grandes surpresas. A BB DTVM mantem a liderança no ranking geral, com R$ 560 bilhões, seguida pelo Itaú-Unibanco, com R$ 467 milhões, e pela Bram (Bradesco Asset), com R$ 361 bilhões. Na gestão de recursos de fundos de pensão, a BB DTVM também lidera, com R$ 93 bilhões, enquanto o Itaú-Unibanco fica na segunda posição, com R$ 45 bilhões, e a Caixa em terceiro, com R$ 44 bilhões. Em RPPS, onde a Caixa brigava há anos para tomar a liderança, finalmente conseguiu com seus 26,93 bilhões, ficando a segunda posição com a da BB DTVM, com R$ 26,19, e a terceira posição com a Bram, com R$ 9,76 bilhões.
Devemos explicar neste espaço a evolução do software i2invest, sobre qual comentamos no editorial do Top Asset passado. Dissemos naquele espaço que tínhamos esperança de lançar esse software, que integra bases de dados de assets, fundos de pensão, RPPSs e gestores de private equity, até meados deste ano, mas a complexidade dos trabalhos de TI (Tecnologia da Informação) está tornando mais longo do que supunhamos esse processo. Esperamos estar com tudo pronto por volta de outubro, quando distribuiremos as primeiras versões, de testes, para gestores e dirigentes de fundações e RPPS.