Ranking e pontos para medir consistência

Edição 157

Oranking Top Broker, que Investidor Institucional publica pelo terceiro ano, mostra como se comportou o mercado para as corretoras de valores no ano passado . No geral, foi um bom ano. A maioria delas conseguiu registrar crescimento significativo nos seus volumes de negócios, sendo que o volume total da Bovespa aumentou 48,6% em relação a 2003, para R$ 607,95 bilhões.
O mercado conseguiu manter, no ano passado, o movimento de alta de 2003, sustentado em grande parte pelo ingresso de novos investidores individuais e em parte pela volta dos investidores estrangeiros, que depois de um leve refugo no final de 2003 e começo de 2004, acabaram retornando. Foram principalmente esses dois participantes que sustentaram a alta da bolsa em 2004.
Mostrar o perfil de cada corretora, com o volume de suas operações e o tipo de negócios realizados, no entanto, era insuficiente. Isso daria apenas uma visão estática da corretora, do seu comportamento no ano, mas não diria nada da consistência do seu desempenho. Foi pensando em suprir essa carência que elaboramos um ranking pontuando o desempenho de cada uma com base no crescimento registrado nos últimos três anos (ver critérios de pontuação no quadro da matéria que abre o Top Broker).
Inicialmente, pensávamos em completar o ranking com um perfil dos clientes de cada corretora. Chegamos, inclusive, a enviar questionário a todas elas solicitando esses dados, mas como uma boa parte deixou de enviar as informações solicitadas acabamos desistindo da idéia. Esperamos que, mesmo assim, esse ranking que estamos entregando a você, leitor, nesta edição, possa ser útil nas suas avaliações sobre a consistência do desempenho das corretoras.
Também temos, nesta edição de Investidor Institucional, uma informação inédita sobre a contratação da Mellon pela AGF Seguradora para fazer a controladoria de uma carteira de R$ 50 milhões. Ainda é pouco, mas a diretora-financeira da AGF, Laurence Maurice, garantiu à nossa editora, Andréa Cordioli, que, dependendo dos resultados desse projeto-piloto, poderá entregar à Mellon o restante da carteira, que soma R$ 1 bilhão. Também falamos nesta edição sobre a briga do Opportunity com seus sócios, que continua: depois dos fundos de pensão nacionais, agora é a vez do sócio estrangeiro, o Citigroup, se voltar contra o banco de Daniel Dantas.