Edição 358
Esta edição de Investidor Institucional foi fechada poucos dias antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá taxa de juros pelos próximos 45 dias, pelo menos. Às vésperas da reunião, a divergência entre economistas e analistas do mercado financeiro era sobre o tamanho do corte, se 0,25 ou 0,5 ponto percentual, não se esse aconteceria ou não. Seria uma surpresa geral qualquer decisão diferente dessa.
Em grande parte das reportagens desta edição, inclusive no especial sobre os fundos imobiliários, todas as análises feitas pelos entrevistados traçavam um cenário de um novo ciclo de juros em queda, iniciado nessa reunião do Copom, que volta a tornar atrativas as classes de ativos de mais risco. O excepcional crescimento de 9,6% do Ibovespa em junho e de 3,27% em julho antecipam o que o mercado acha que virá.
No especial sobre fundos imobiliários, os gestores analisam que a queda da taxa de juros deve provocar uma corrida à essa classe de fundos, principalmente aqueles lastreados em imóveis físicos, cujos valores de cota ainda se encontram defasado em relação ao patrimônio dos fundos. Ver mais sobre esse especial entre as páginas 27 e 42 desta edição.
Investidor Institucional traz nesta edição também uma reportagem sobre a Trígono, gestora com cinco anos de existência e que se firmou, nesse curto período, pela ótima rentabilidade dos seus fundos small caps. A gestora firmou um acordo com a BB Asset, envolvendo estratégias e futuras participações acionárias cujo detalhamento não foi fornecido, que lhe permitirá atuar como o braço de ações da gestora do BB junto ao varejo e também destravar uma nova estratégia no mercado de crédito, com o lançamento de dois fundos dessa classe (ver página 20).
Ainda nesta edição temos uma reportagem falando sobre os resultadas da Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) no primeiro semestre do ano. O título da reportagem fala por si: Só alegria no primeiro semestre. Estudo feito pela consultoria Aditus mostra que as carteiras de investimento de um grupo de 120 entidades tiveram uma rentabilidade positiva de 6,3% no semestre, contra uma meta atuarial de 4,9% no período (página 12).