Edição 293
Esta edição de Investidor Institucional traz como reportagem de capa a atuação da Polícia Federal junto às grandes fundações patrocinadas por empresas estatais, acusadas de terem se envolvido, no passado recente, em operações fraudulentas que podem ter causado prejuízos aos seus participantes.
Como a poupança dos participantes deve ser tratada como algo quase sagrado pelos dirigentes das fundações, é bom que se investigue os fatos e se apure as suspeitas, e se e quando houver culpados que sejam punidos. Mas, até lá, eles são apenas suspeitos e não deveriam ser tratados como condenados. Essa é uma regra básica da democracia, mas muitos estão deixando-a de lado nos últimos tempos.
Esta edição traz o especial sobre o mercado de custódia e administração fiduciária, que publicamos todos os anos, a partir do levantamento feito pela Anbima. Neste ano, o ranking mostra o Bradesco na liderança dos custodiantes, com R$ 1,39 trilhão incluindo recursos do mercado doméstico e do mercado externo. Logo a seguir, na segunda posição, vem o Itaú, com R$ 1,34 trilhão. No ano passado a liderança estava com o Itaú, mas com a compra do HSBC no ano passado o Bradesco ganhou nada menos do que R$ 115 bilhões, de uma hora para a outra, o que foi decisivo na ultrapassagem. O Bradesco mantém a dianteira também no mercado doméstico, com R$ 1,25 trilhão, enquanto no mercado externo a liderança fica com o Citibank, com R$ 637,34 bilhões. Boa leitura a todos.