Edição 134
Pela terceira vez estamos publicando o ranking TOP ATUARIAL, uma rica fonte de consulta para quem quer conhecer a posição atuarial e de investimentos das maiores fundações do sistema. O trabalho de elaboração e produção de um ranking desse tipo exige muito esforço por parte das pessoas nele envolvidas, o que faz com que, a cada finalização, todos se sintam orgulhosos e vitoriosos. É assim que nos sentimos, nesse momento, por podermos entregar aos nossos leitores um trabalho útil e consistente.
O ranking mostra o retrato dos fundos de pensão na posição de 31 de dezembro do ano passado. São 143 fundos de pensão, incluindo os 100 maiores, além de outros 43 que nos enviaram seus dados. Juntos, eles representam cerca de 95% dos ativos do sistema, o que indica que embora o ranking não contemple todas as fundações ele é extremamente representativo do ponto de vista do retrato que traça dos seus ativos.
Esta edição também traz uma reportagem sobre as diretrizes que está tomando a reforma da Previdência, que ao criar a estrutura para comportar os futuros fundos de pensão dos funcionários públicos parece estar querendo deixar de fora a previdência aberta.
Os representantes das empresas de previdência aberta tentaram fazer prevalecer seus pontos de vista nas discussões que trataram do tema, mas as notícias que temos é que o espaço
para eles reduziu-se. Pode ser que, no andamento dos trabalhos da reforma, eles encontrem oportunidade de colocarem novamente suas idéias.
O sistema como um todo só teria a ganhar se permitisse que os futuros fundos de funcionários públicos pudessem optar também por planos abertos, numa convivência harmoniosa com os planos fechados. Nos Estados Unidos, nenhum fundo está proibido, a priori, de ter essa ou aquela modalidade de plano, os quais são escolhidos de acordo com as características da fundação e dos seus participantes.