Na reta final da custódia | Investidor Institucional irá acompanh...

Edição 103

Nesta edição, estamos inaugurando uma nova seção sobre as contratações de serviços de custódia por parte das fundações, que deve acirrar-se a partir de agora e chegar ao auge entre outubro e novembro próximos, pouco antes do prazo fatal dado pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) para que as instituições de previdência fechada contratem o serviço. Nosso objetivo, ao publicar essa nova seção, é informar sobre os movimentos que estão ocorrendo no sistema de fundos de pensão na hora da escolha dos custodiantes, mostrando as concorrências que se abrem, as novas contratações feitas e as contratações que estão em vias de ocorrer.
Como uma revista voltada exclusivamente ao nicho de mercado dos fundos de pensão, não poderíamos deixar de acompanhar a reta final desse processo, cujo interesse por parte de nossos leitores é evidente. Assim, paralelamente às notícias sobre as negociações envolvendo bancos e fundos de pensão para a contratação dos serviços de custódia, iremos publicar quinzenalmente, até o final do ano, a posição de cada banco relativa aos recursos de fundos de pensão que custodia (numa tabela onde há outros números sobre a custódia de cada banco). Essa tabela, a primeira das quais estamos publicando nesta edição, servirá de referência ao nosso leitor para acompanhar a corrida da custódia até o final do ano, que promete lances emocionantes. A atual liderança, com larga vantagem, é do Itaú, com nada menos de R$ 112,4 bilhões custodiados.
Além dessa nova seção, estamos apresentando nesta edição, pela oitava vez, nosso ranking TOP ASSET. Por ele, o maior administrador de recursos do país é a BB DTVM, com R$ 56 bilhões em ativos discricionários. A empresa de gestão de recursos do Banco do Brasil está passando por significativas mudanças, pelo menos para o público externo. Incluem desde uma completa segregação, inclusive do ponto de vista legal e jurídico, dos seus negócios em relação ao banco, até a contratação do ex-diretor da área de mercado de capitais do Banco Central, Eduardo Nakao, para assumir a direção do business.
A mudança na BB DTVM promete colocar lenha na fogueira da disputa pelo primeiro lugar do TOP ASSET nas próximas edições. Pois, ao mesmo tempo em que a gestora de recursos do BB muda e promete jogar duro para ampliar sua participação de mercado, entra em jogo o gigante Bradesco Asset Management (união da área de fundos do Bradesco, da asset que já foi BCN Alliance e da asset que já foi Bradesco Templeton), que nesta edição ainda apresentou seus resultados separados mas, na próxima, vai apresentá-los unificados sob uma só empresa, a BRAM. Aí, a briga vai ficar quente!