Edição 98
A eleição promovida por Investidor Institucional para escolha dos melhores profissionais do mercado financeiro resultou num saldo de 19 nomes, os quais receberão o Troféu Investidor 2001 em evento a ser realizado por esta revista no final do mês de junho. São, na opinião dos nossos leitores, os melhores profissionais em suas respectivas áreas de atuação, os que mais se destacaram em seus prognósticos e os que deram os melhores resultados aos seus clientes. Merecem, por isso, nossos parabéns e a justa homenagem do troféu.
Além da escolha dos melhores profissionais do ano, estamos apresentando nesta edição uma reportagem contando como os fundos de pensão estão tornando mais rigorosos os seus critérios para a escolha dos profissionais que ocuparão o cargo de conselheiros nas empresas nas quais detêm participações. Como não poderia deixar de ser, Previ e Petros estão no centro dessa discussão, uma vez que estão entre as fundações que mais participações possuem em empresas.
A discussão sobre a profissionalização da figura do conselheiro de empresa, como não poderia deixar de ser, acaba desaguando na briga que as duas fundações acima denominadas, juntamente com a Telos, travam publicamente com o Opportunity nas empresas de telefonia nas quais participam juntos. A reportagem do editor Alexandre Sammogini explica em detalhes essa briga, e mostra como os atores jogam os seus papéis.
Outro interessante tema trata das reservas a amortizar das fundações, que estão sendo desconsiderados pela SPC como recursos garantidores dos benefícios a serem concedidos. Atuários garantem que sem essas reservas garantidoras, muitas fundações terão problemas. A alegação da SPC, que não quis conversar conosco sobre o assunto, é que segue a nova legislação aprovada no Congresso Nacional, a qual até o fechamento dessa edição ainda aguardava sanção presidencial.
“Dependendo do método atuarial, as reservas a amortizar podem estar ou não demonstradas. Se a SPC adotar esse critério de desconsiderar essas reservas, ela vai inviabilizar a maioria dos planos, porque as patrocinadoras não vão querer integralizar tudo de uma vez”, explica o atuário Felinto Sernache, da Towers Perrin.