Edição 242
Fechar a edição de Investidor Institucional que circula no Congresso da Abrapp é sempre uma satisfação para mim, assim como para as pessoas que compões nossa equipe.
Desde 1996, quando criamos a revista, que ela circula indefectível nos Congressos da Abrapp, sendo já uma tradição para nós a participação nesse evento. Além de ser o mais importante do setor, ele nos dá a oportunidade de encontrar velhos amigos, conhecer gente nova, saber novidades e aprender com as conferências. Neste ano, o tema do Congresso é “Transição para um novo Tempo”, o qual é totalmente adequado para o momento que vivemos, com juros em queda e uma necessidade premente de mudanças nas carteiras de investimento das fundações. Além disso, temos mudanças acontecendo no sistema de metas atuariais, temos a estruturação do Funpresp e a proposta de criação da Prev Federação, respectivamente o fundo de pensão dos funcionários públicos federais e o multipatrocinado que seria destinado à abrigar funcionários públicos de estados e municípios sem escala para criar seus próprios fundos de pensão.
Temos tratado desses assuntos com assiduidade nas nossas últimas edições. Nesta, especificamente, falamos sobre o Prev Federação, que segundo o secretário de Políticas de Previdência Complementar, Jaime Mariz, poderá alcançar cerca de 500 mil participantes ao ser criado. Segundo a SPPC, os estados onde os estudos para a criação de fundos de pensão abrigados no Prev Federação estão mais avançados são Bahia, Espiríto santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina (veja reportagem à página 45).
Trazemos também nesta edição reportagem sobre o aquecido mercado das consultorias de investimento, que vive um momento de dança das cadeiras. Profissionais altamente qualificados das consultorias estão mudando de emprego, indo para empresas de asset ou áreas de investimento de fundos de pensão ou ainda resolvem sair para criar seus próprios negócios. PPS, Mercer e Luz Engenharia são exemplos de consultorias que perderam nomes importantes recentemente. A Risk Office, detentora do posto de maior consultoria de investimentos para o segmento de previdência fechada, não teve baixas recentes mas ainda se ressente das passadas. “Tínhamos uma estrutura baseada em pessoas, mas agora estamos centralizando nossas atividades em processos, partindo de uma lógica institucional e não pessoal”, ensina o diretor-executivo da empresa, Gustavo Melo (ver página 47).