Edição 023
O bom resultado conseguido pela fundação Aerus nos meses de agosto e setembro, meses em que o furacão asiático varria as bolsas de valores do mundo e também as do Brasil, mostra que as fundações brasileiras estão trilhando o caminho da tecnologia na administração dos seus ativos. Nem sorte, nem simplesmente senso de oportunidade, mas o acompanhamento de um modelo de investimento (de Markowitz, no caso).
Os vários modelos de investimento disponíveis hoje, no mundo todo, tornam a tarefa do administrador ao mesmo tempo mais simples e mais complexa, pois se representam um suporte na tomada de decisão exigem também um elevado preparo para manejá-las. Mas são esses modelos, aliados à conhecimentos amplos dos mercados, que fazem o sucesso dos investimentos institucionais hoje em dia.
As fundações brasileiras discutem cada vez mais os modelos de investimento. Encontros e seminários que discutem um ou outro modelo específico, já têm público. Livros sobre o assunto, que só eram lidos no exterior, já despertam o interesse. As teorias passam a ser vistas não apenas como uma produção intelectual gerada nos campus universitários e destinadas a lá permanecer, mas como visões científicas sobre o ofício de investir.