Fundações querem aplicar no exterior

Esta edição da revista Investidor Institucional traz como tema de capa agitado momento vivido pelo setor de custódia, que embora tenha perdido alguns players importantes nos últimos tempos, como HSBC que deixou de fazer custódia para terceiros, tem ganhado outros, como a Caixa e o BNY Mellon. A ressaltar, a liderança que no final do ano passado passou para o Itaú, em consequência da perda de alguns clientes do Bradesco para o BNY Mellon. O especial de custódia e controladoria traz as posições dos principais players desse mercado, apontando a liderança do Itaú-Unibanco no ranking geral, do Bradesco no ranking do mercado doméstíco, do Citibank no ranking de recursos internacionais, do Bradesco no ranking de recursos de fundos de pensão e do Itaú-Unibanco no ranking de controladoria (veja pág. 14).
Além do especial sobre custódia e controladoria, esta edição traz reportagem mostrando que cresce a movimentação de fundos de pensão em torno dos investimentos no exterior e estruturados, mesmo com a recente alta das NTNBs. Essa alta é uma oportunidade que as fundações estão aproveitando, é claro (e nem poderia ser diferente), mas elas próprias sabem que essa alta não vai durar por muito tempo e que precisarão colocar investimentos diferenciados em suas carteiras para conseguir fazer frente aos seus compromissos atuariais. Além dos investimentos no exterior, as fundações também estão analisando as diversas classes de investimentos estruturados, que podem ter uma grande demanda quando as taxas de juros voltarem a cair (veja pág. 28).
E enquando aqui no Brasil as fundações fecharam 2013 com resultados desastrosos, culpa de juros e bolsas em queda, além de inflação em alta, lá nos Estados Unidos a situação é bem diferente. Lá, na média, as fundações com planos BD fecharam o ano de 2013 com ótimos resultados. A explicação? Uma situação que foi o oposto daqui, com bolsas em alta e um mercado de bônus também muito compensador (veja pág. 32).
Finalmente, esta edição traz reportagem sobre a migração do fundo instituído da Unimed-BH, com reserva no valor de R$ 300 milhões, da Petros para um multipatrocinado do próprio grupo Unimed. É uma migração importante, a Unimed-BH é o 2º maior instituído do País (veja pág. 26).
Boa leitura a todos.