Esporte e vida profissional | A prática de esportes desenvolve a ...

Edição 128

Nesta edição temos algumas histórias bem interessantes, como a do diretor de investimentos da Fundação Economus, Paulo Leite Julião, contando um pouco da sua rotina como maratonista e corredor de provas não tão longas. Ele faz uma afirmação interessante, ao dizer que se tivesse que contratar alguém para trabalhar com ele certamente daria preferência a quem praticasse regularmente algum tipo de esporte. Entre os benefícios do esporte estariam, segundo ele, o desenvolvimento de um senso de disciplina que é fundamental para o sucesso de qualquer atividade profissional. Ele diz que o esportista, mais que a média das pessoas, habitua-se a planejar suas coisas, traçar objetivos e ser persistente para alcançá-los.
Além de falar de suas atividades como esportista ele também fala do seu papel na gestão dos investimentos da fundação Economus, cuja carteira de renda variável, administrada internamente, por sinal está batendo o Ibovespa há quatro anos seguidos. Este ano, se o Ibovespa alcançar os 10.700 pontos, a Economus bate sua meta atuarial.
Além dessa pitoresca história de corridas, também temos nesta edição a saga da Paranapanema, projetada para ser uma mega-empresa do setor de metais não ferrosos mas que, ao invés disso, acabou endividada e está sendo vendida aos retalhos no mercado de varejo. Para isso contribuíram vários fatores, que vão desde um planejamento de compra equivocado e baseado em estudos mal feitos até a falta de um sócio estratégico para o projeto, reconhecem hoje os seus donos e administradores.
A Previ, que sozinha detém mais de 50% do seu capital, está encabeçando o movimento de venda. “Estamos buscando uma solução que represente a destruição do mínimo possível de valor para a companhia“, declara o gerente de participações da Previ, Ricardo Giambroni.
Na nossa entrevista desta edição, com o secretário da SPC, José Roberto Savóia, entre outras coisas ele critica a PSS por não estar sendo totalmente transparente com seus participantes no processo que estuda a migração para a previdência aberta. Ele diz que a forma como as coisas estão sendo feitas, “com idas e vindas” conforme diz, estariam gerando intranqüilidade aos participantes.
Boa leitura!