Edição 360
O ranking Top Asset, publicado pelo 52º semestre consecutivo, traz um número inédito de 182 gestores, que contabilizam um total de R$ 6,17 trilhões sob gestão na data de 30 de junho de 2023. O volume indica um crescimento de 1,91% no período de seis meses e de 4,94% em 12 meses. Do volume total, 45,47% estavam alocados em fundos de renda fixa, 13,16% em fundos multimercados e 19,04% em fundos previdenciários. Apenas 4,85% estavam alocados em fundos de ações.
As decisões tomadas nas últimas duas reuniões do Copom, de em cada uma cortar a Selic em 0,5 ponto percentual, jogando a taxa para 12,75%, já começa a mexer com essa distribuição de recursos, com os fundos de mais risco, como ações e multimercados, recebendo fluxo positivo. Isso pode ser verificado na reportagem que trazemos à página 12, mostrando especificamente como os institucionais, considerando os fundos de pensão e os RPPS, estão fazendo essa transição rumo à maior diversificação dos seus portfólios.
Outra reportagem de destaque nesta edição mostra as estratégias da Fundação Copel para garantir sua perpetuidade após a decisão da sua patrocinadora, privatizada em agosto último, de lançar um programa de demissões voluntárias válido por um ano, até agosto do ano que vem. Esse PDV, que tem o objetivo de reduzir o número de funcionários da empresa, irá resultar numa redução do número de participantes ativos da fundação e no aumento dos assistidos. A entidade já tem um plano engatilhado para evitar que isso represente seu “envelhecimento” precoce. Veja a reportagem à página 16.
Esta edição, que além de sua distribuição normal terá um reparte extra para distribuição aos participantes do 44º Congresso dos Fundos de Pensão, estava sendo fechada quando o grupo terrorista Hamas lançou ataques virulentos contra o Estado de Israel que resultaram na morte de centenas de pessoas inocentes já no primeiro dia da ação. Embora não faça parte do nosso foco de cobertura, como cidadãos não podemos deixar de condenar essa ação do grupo terrorista.