Um total de 194 fundos foram classificados como Excelentes pela consultoria Luz Soluções Financeiras, a partir de uma base de quase 600 fundos de investimento enviados pelos gestores para serem analisados e comporem o ranking “Os Melhores Fundos para Institucionais”,
que publicamos nesta edição. A principal diferença entre o ranking publicado pela revista Investidor Institucional e outros rankings de fundos é que o nosso analisa apenas os produtos com adequação para aplicações de investidores institucionais, que seguem as instruções nº 3792 e 3922, que norteiam os investimentos dos fundos de pensão e RPPS, respectivamente.
Esta é a 23ª edição do ranking, que é publicado por Investidor Institucional desde 2002, há 14 anos portanto, duas vezes por ano. Dos 194 fundos considerados Excelentes no período de 12 meses encerrado em 31 de dezembro de 2013, um total de 79 são de renda fixa, 55 são de multimercados e 60 são de renda variável. Eles tiveram que enfrentar provas difíceis no ano passado, como a subida dos juros, a bolsa caindo e o câmbio desvalorizando. Veja a relação completa deles no especial que publicamos a partir da página 15.
Esta edição traz também uma reportagem sobre o fundo de pensão Aerus, dos funcionários de 23 empresas aéreas, entre elas a Varig e Transbrasil, que deixaram de existir há mais de uma década. Quem conhece o setor sabe que o Aerus foi um fundo de pensão atuante
e importante no passado, mas com a quebra da maior parte de suas patrocinadoras começou a apresentar problemas de solvência que foram se agravando com o tempo até sofrer intervenção do órgão regulador e entrar em regime de liquidação, no qual se encontra hoje.
Esse é o lado institucional da história, mas há um outro lado, mais dolorido por envolver vidas de pessoas. Milhares de aposentados que contribuíram durante a vida inteira para sua fundação, pensando numa aposentadoria tranqüila, viveram nos últimos anos recebendo apenas parcelas muito reduzidas daquilo a que teriam direito. Há dramas de aposentados sem dinheiro para comprar remédios. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de obrigar a União a pagar às empresas aéreas diferenças tarifárias acumuladas entre os anos de 1985 e 1992, e que somariam cerca de R$ 3 bilhões segundo cálculos dos advogados da União e cerca de R$ 7 bilhões segundo representantes dos aeronautas, é um alívio para esses aposentados.