Edição 340
Nesta 48º edição do ranking Top Asset, que contou com a participação de 169 gestoras reportando R$ 5,73 trilhões sob gestão, o destaque fica com a classe de investimentos no exterior. A maioria das casas já tem pelo menos um fundo de investimentos no exterior, seja espelho de fundo de parceiro estrangeiro ou fundo com gestão própria. E elas fazem isso porque perceberam que seus clientes estão demandando esse classe de fundos, importante nas carteiras quer para a diversificação com teses de investimento não disponíveis localmente ou pela diversificação por outras áreas do globo.
Os R$ 5,73 trilhões deste ranking, na posição de 30 de junho último, representam crescimento de 7,89% e 16,67%, respectivamente, em relação a 6 e 12 meses atrás. Esses percentuais são dessasonalizados, ou seja não incluem na comparação gestores presentes neste ranking e não nos anteriores ou ausentes neste mas que participaram dos anteriores. Dito de outra forma, comparam bases com os mesmos gestores nos dois períodos para estabelecer os percentuais de crescimento. Voltando aos investimentos no exterior, enquanto no ranking geral o crescimento foi de 7,89% e 16,67% em 6 e 12 meses , quando se isola apenas os fundos off-shore temos crescimento de 15,95% e 50,05% nos mesmos períodos. Nas alocações em ações externas e BDRs o crescimento foi de 65,10% e 145,10% nos mesmos períodos, enquanto nas alocações em bonds, eurobonds e bradies foi de 60,77% e 36,26% (ver tabela Raio X do mercado na página 13).
Embora o especial com o Top Asset seja o principal desta edição, ela não se resume a isso. Também trazemos uma reportagem mostrando que os investidores estão voltando a investir em fundos de renda fixa, em detrimento de fundos de maior risco como ações e multimercados, por conta da alta da Selic (ver pág. 64). E em outra reportagem mostramos a reação dos gestores que operam com precatórios em relação à proposta do governo, que está sendo examinada no Congresso, de parcelar uma parte das dívidas que vencem no ano que vem. Claro que não gostaram e aumentaram o deságio cobrado dos detentores desses títulos (ver pág. 62).
Boa leitura a todos!