Bons resultados de três bancos

Edição 9

O crescimento das áreas de gerenciamento de recursos de terceiros do Banco de Boston, Citibank e UAM (área de clientes institucionais do Unibanco), em 1996, dá uma ideia do que será 1997: guerra total pela conquista das carteiras das fundações.
As carteiras dos investidores institucionais, que são o foco dessas áreas dos bancos acima citados, trabalham com volumes de investimento de dezenas e de centenas de milhões de reais. São quantias suficientes para mexer com a criatividade de qualquer executivo de banco.
No ano passado, eles diminuiram as taxas de administração e passaram a ganhar comissões sobre as performances das carteiras administradas. Neste ano, para chegar ao coração das fundações, muitos estão preparando perfis com belos resultados de carteiras, estudando metodologias inovadoras de investimento e apostando em profissionais que possam fazer o corpo a corpo com os clientes.
Por enquanto, as carteiras administradas ainda são pequenas, como a da Escelsos, de R$ 60 milhões. Mas vão crescer. As fundações, na busca de reduções de custos, vão passar a terceirizar carteiras cada vez mais polpudas. Os bancos entendem que é hora de consolidar posições.