Aplicador opta por um pouco mais de risco

Edição 156

Pela 15ª vez consecutiva a revista Investidor Institucional publica seu ranking Top Asset, que permite ao leitor ter uma visão completa do mercado de gestão de recursos de terceiros. Na posição do último dia do ano passado o volume que a indústria mantinha sob gestão discricionária chegava a R$ 707 bilhões, representando um crescimento de 6,3% no segundo semestre do ano.
Conforme destaca a editora Andréa Cordioli, a leitura do quadro Raio-X que é apresentada na matéria de abertura do ranking mostra claramente que está havendo uma migração de recursos de títulos públicos para títulos privados. Isso pode ser constatado pelo crescimento dos investimentos em um e em outro segmento, pois enquanto as aplicações em títulos públicos cresceram apenas 1,14% no segundo semestre do ano, as aplicações em títulos privados cresceram excepcionais 28,02%. Ou seja, o investidor está optando por assumir uma maior exposição ao risco, acreditando que os prêmios por essa opção devem vir assim que os juros comecem a cair.
A publicação desse ranking é um motivo de orgulho para nós da Investidor Institucional, uma vez que estão presentes nele praticamente todas as empresas que fazem gestão de recursos de terceiros neste País. As posições das empresas, tanto no ranking geral quanto nos rankings parciais, que mostram as maiores e as mais focadas assets por tipo de cliente, são solicitadas por inúmeros fundos de pensão e outros aplicadores institucionais na hora de licitar seus recursos. E é essa aceitação pelo mercado do nosso trabalho, que tem sido aprimorado constantemente nesses dez anos de atuação junto ao segmento de finanças profissionais, que nos incentiva a buscar melhorar sempre.
Além do ranking, esta edição de Investidor Institucional conta também com uma reportagem internacional mostrando como o atual governador da Califórnia, o ex-ator Arnold Schwarzenegger, planeja reestruturar a previdência do seu estado, proibindo a entrada de novos participantes nos atuais planos do tipo Benefício Definido (BD) da Califórnia. A esses novos funcionários públicos só seria aberta a possibilidade de ingressarem em planos de Contribuição Definida (CD) que seriam criados a partir de julho de 2007. Como se vê, a questão previdenciária é um problema no mundo todo e não apenas no Brasil.