Abrem-se os debates | Assumindo publicamente sua condição de cand...

Edição 106

Esta edição contempla vários temas que, pela sua relevância, resolvemos explorar na forma de blocos de matérias para melhor abordá-los sob seus variados aspectos. O primeiro deles é o 22º Congresso da Abrapp, que se realiza entre os dias 24 e 26 de outubro, em Vitória (ES). Calcula-se que cerca de 1 mil pessoas devam comparecer ao evento, para debater os caminhos da previdência no país e no mundo. As matérias que tratam desse tema antecipam o que irão expor, no Congresso, alguns dos mais representativos painelistas convidados pela Abrapp. Além disso, na série de matérias que fazem parte do bloco “Congresso da Abrapp”, trazemos uma novidade que promete tornar-se o centro dos debates em Vitória: a candidatura Caldas. Nornalmente discreto, Caldas mandou informar a esta revista, através de sua assessoria, que é sim candidatíssimo à reeleição.
A oposição (leia-se Fernando Pimentel e Edo de Freitas) também se articula, e a disputa pela direção da entidade promete ser acirrada. Prognósticos, nesse momento do jogo, são absolutamente prematuros, pois a bola mal foi posta no campo. Mas os três dias do Congresso de Vitória prometem muitas novidades e podem ser decisivos. Investidor Institucional estará acompanhando o assunto.
Outro assunto importante desta edição, que estamos acompanhando já há vários números, é a evolução das contratações de custodiantes por parte dos fundos de pensão. Muitas fundações de porte estão adiando o momento da decisão, tentando transferir para o próximo exercício as despesas com esse serviço. Espera-se, portanto, que muitas decisões importantes só sejam tomadas no final do ano.
Finalmente, o último assunto que tratamos na forma de bloco de matérias é o da previdência aberta, o qual separamos num caderno especial. Um dos motivos que nos levou a criar esse caderno especial é o surpreendente crescimento do segmento nos últimos anos, que possibilitou que chegasse ao presente momento com recursos da ordem de R$ 20 bilhões. Apenas neste ano, o crescimento do sistema de previdência aberta deve chegar a 40%.
Embora a economia do país viva momentos de incerteza, é de se esperar que assim que o ambiente econômico fique mais claro os planos previdenciários deslanchem novamente. Com boas definições e estabilidade de regras, os fundos fechados têm tudo para crescer no mesmo ritmo dos abertos, formando ambos um sistema previdenciário complementar sadio e vigoroso. Essa é a tendência.