A volta dos fundos multipatrocinados

Edição 143

Depois de vários anos andando de lado, sem apresentar crescimento, os fundos multipatrocinados estão voltando a crescer. Os números da SPC, apresentados na reportagem da página 18 escrita pela nossa editora, Daniele Camba, são incontestáveis: 200 planos aprovados em 2003, contra apenas 35 durante o ano de 2002.
Para isso contribuíram vários fatores, que vão desde a discussão que se espalhou pelo país a respeito da reforma da previdência e que despertou para o tema muita gente, até a maior estruturação e agilidade da SPC na análise e aprovação dos planos. Sem esquecer, é claro, da clara simpatia que os membros desse governo mostram nutrir pelos planos fechados de previdência, o que em si não tem nada de mal desde que não se crie dificuldades para os abertos. Afinal, a necessidade do País de criar poupança de longo prazo precisa dos dois, assim como as empresas precisam ter a opção de escolher o tipo de plano que mais lhes convém.
Escrever essa reportagem foi o batismo de fogo de Daniele na nossa revista. Vinda de uma consistente carreira como repórter em jornais de economia como Gazeta Mercantil e Valor, Daniele tem o gosto e o faro de notícias do mundo financeiro. Logo que chegou, pegou para escrever a reportagem sobre o crescimento dos multipatrocinados, que pela sua importância seria a nossa capa. Sorte dos nossos leitores, que ganharam uma reportagem séria, bem apurada e consistente.
Além dessa reportagem de capa, outro tema importante dessa edição é o ranking dos fundos voltados para os institucionais, rodado com exclusividade pela RiskOffice para Investidor Institucional. São 375 fundos analisados, dos quais 70 obtiveram a qualificação de excelentes, recebendo o sinal verde. Outros 218 obtiveram a qualificação de aceitáveis, recebendo o sinal amarelo.
O mérito da publicação de um ranking é o de orientar o investidor no sentido de visualizar o desempenho de um fundo em relação aos seus concorrentes da mesma categoria, em benchmark e exposição a risco. Por isso achamos que a publicação de um ranking que analisa exclusivamente os fundos que rodam com recursos de investidores institucionais tem importância para nossos leitores. Principalmente contando com o aval da empresa que está por trás dele, pelo conhecimento que tem do nosso público.