Edição 173
O acordo proposto pela Petrobras aos participantes ativos e assistidos da
Petros não atingiu o percentual de 90% que seriam necessários para a
sua aprovação
O acordo proposto pela Petrobras aos participantes ativos e assistidos da
Petros não atingiu o percentual de 90% que seriam necessários para a
sua aprovação. O nível de adesão foi de apenas 53%, o que inviabilizou a
proposta da patrocinadora, que previa alterar o regulamento do Plano
Petros, principalmente na parte relacionada com a forma de correção,
desvinculando o reajuste dos benefícios pagos aos aposentados e
pensionistas dos aumentos salariais concedidos aos funcionários da ativa.
A Petrobras propunha, ainda, a extinção e liquidação de processos
judiciais que, diante da não aceitação do novo modelo, continuarão
tramitando na Justiça. Os benefícios passariam a ser reajustados pela
aplicação do indexador inflacionário.
A patrocinadora informou que, diante da não aceitação da sua proposta,
iria encaminhar à Petros solicitação para que sejam adotadas as medidas
legais para o equacionamento do déficit atuarial existente, com aportes a
serem feitos pela patrocinadora e pelos participantes, ativos e assistidos,
por meio de reajuste das respectivas contribuições ou redução nos
benefícios.