O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em alta de 1,60% nesta terça-feira (11/11), aos 157.748 pontos, renovando mais uma vez seu recorde histórico de fechamento. Foi a 15ª valorização consecutiva. Puxaram o movimento positivo a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), considerada mais branda do que o comunicado divulgado após a reunião do Copom da semana passada, levando o mercado a projetar o início do ciclo de corte de juros já em janeiro.
A divulgação do IPCA também contribuiu para o bom humor dos mercados. O índice oficial de inflação subiu apenas 0,09% em outubro — o menor avanço para o mês desde 1998 — e confirmou a trajetória de preços mais controlada.
Entre os destaques do pregão, Petrobras subiu 2,40% (ações ON) e 2,60% (PN), acompanhada por fortes altas nos grandes bancos: Banco do Brasil (+3,03%), Santander (+2,33%) e Bradesco (+2,15%). A Vale teve leve queda de 0,26%.
Já o dólar encerrou o dia em queda de 0,64%, cotado a R$ 5,27. Foi a quinta desvalorização consecutiva da moeda americana frente ao real. O movimento reflete a combinação de expectativa de corte de juros nos Estados Unidos, fluxo positivo de capital estrangeiro para o Brasil e manutenção da Selic em patamar elevado, o que favorece operações de carry trade — em que investidores buscam ganhos com o diferencial de juros entre países.