Assets reportam R$ 7,57 tri sob gestão

Edição 380

O ranking Top Asset, em sua 55ª edição, traz o perfil de 138 gestoras de recursos com um total sob gestão de R$ 7,57 trilhões na data de 30 de junho deste ano. O valor representa um crescimento de 5,97% sobre o ranking anterior, publicado há seis meses e referenciado em dados de 31 de dezembro de 2024, e de 11,21% na comparação de 12 meses e referenciado em dados de junho de 2024.

No Raio X dos investimentos, que consolida as posições das 138 assets presentes nessa edição, os ativos dos fundos de pensão geridos pelas assets representam R$ 708 bilhões, um crescimento de 7,16% no período de seis meses e de 10,33% em 12 meses. A grande maioria desses recursos está investido em títulos públicos federais, caracterizando o que o mercado chama de “política de imunização”, que consiste em aproveitar as altas taxas pegas por esses títulos para garantir a rentabilidade dos planos de benefício definido, principalmente os saldados.  Mas a percepção de que a política de juros altos está com os dias contados, apesar da ancoragem do Banco Central, está levando as entidades a planejar o início do retorno ao risco. A conferir.

Além do ranking Top Asset, essa edição traz uma entrevista ping-pong com o presidente da Vivest, Walter Mendes, na qual ele explica a estratégia da entidade, que recentemente incorporou o plano da Volkswagen, de ampliar o número de patrocinadoras. Segundo ele, “em 2019 o Conselho da Vivest fez um planejamento estratégico que colocou como um dos pontos mais importantes exatamente ter uma atuação ativa para atrair novas patrocinadoras. Já naquela época a gente percebia uma tendência, uma discussão de uma possível consolidação do setor, e a gente se via como um consolidador”.

Outro ponto de destaque na entrevista de Mendes é em relação à política de imunização dos planos de benefícios da Vivest. “Essa política de marcar os títulos públicos na curva faz sentido em planos BDs (Benefício Definido), onde você não tem entrada e saída de recursos expressiva, sendo a grande maioria deles, inclusive, já saldados. Nossa obrigação nesses planos BDs é garantir uma rentabilidade acima da meta atuarial. É isso que a gente está fazendo, colocando títulos públicos marcados na curva na carteira, aproveitando esse momento raro de uma taxa de juros muito superior à meta atuarial”, explica.