Doze RPPS e um banco público detém R$ 1,81 bi em papéis do Master

O veto do Banco Central à aquisição de parte do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), divulgado na última quarta-feira (3/9), deixa expostos pelo menos 12 institutos de previdência (RPPS) e um banco público, segundo reportagem do Broadcast/Estadão. Eles teriam comprado letras financeiras do Master, que não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Segundo a reportagem, entre os RPPS estão a RioPrevidência, com R$ 970 milhões aplicados no Master, a Amapá Previdência (Amprev), com R$ 400 milhões, e o Maceió Previdência, com R$ 100 milhões. Também o Banco da Amazônia (Basa) teria investimentos no banco de Daniel Vorcaro.

Somadas, as aplicações desses 13 investidores alcançariam um total de R$ 1,81 bilhão. Se a negociação entre o Master e o BRB fosse concretizada, a liquidação desses papéis deixaria de ser de responsabilidade do Master e passaria a ser do banco público.