SPC analisa fusão da Novartis com a Sandoz

Edição 42

A Previ Novartis e o Instituto Sandoz estão esperando, para os próximos
dias, a aprovação do pedido de fusão dos dois fundos de pensão

A Previ Novartis e o Instituto Sandoz estão esperando, para os próximos
dias, a aprovação do pedido de fusão dos dois fundos de pensão. A
Secretaria de Previdência Complementar está na fase final de análise do
processo que cria a nova entidade, que receberá a adesão dos
participantes das duas fundações. A área jurídica da SPC já aprovou a
fusão e agora o pedido encontra-se no setor contábil da entidade, última
instância de tramitação do processo.
A previsão da SPC é que o novo fundo de pensão esteja constituído antes
do final de setembro, quando será possível iniciar a migração dos 2.030
participantes (entre ativos e assistidos) da Previ Novartis e do Instituto
Sandoz para ele.
A fusão dos fundos de pensão foi a solução encontrada pelos dirigentes
das empresas Ciba-Geigy e Sandoz para dar continuidade aos seus planos
de benefícios depois da fusão das duas empresas. O desenho da nova
fundação ficou pronto no início deste ano e no mês de fevereiro foi dada a
entrada do pedido de fusão na SPC.
Como o processo já está na fase final de tramitação no órgão e a
Secretaria acena com sua aprovação, a diretoria do novo fundo passou
quase todo o mês de agosto viajando para as cidades onde se encontram
os funcionários da patrocinadora, explicando as mudanças.
Se contar com a migração de todos os participantes das duas entidades, a
nova fundação começará a funcionar com uma carteira de investimentos
da ordem de R$ 86 milhões, sendo R$ 70 milhões provenientes da Previ
Novartis e o restante do Instituto Sandoz. Este último possui atualmente
um conjunto de 560 participantes ativos e 80 assistidos. A Previ Novartis
apresenta um número de 1279 ativos e 111 assistidos.

Tóquio-Mitsubishi – Recentemente, após a incorporação do Banco
Mitsubishi pelo Banco de Tóquio, em outubro de 96, suas respectivas
fundações passaram por um processo semelhante ao da Previ Novartis
com o Instituto Sandoz. Os fundos Previ-Tóquio e Previ Diamante
(fundação dos funcionários do Banco Mitsubishi) passaram por um
processo de fusão, que culminou com a criação da Previda no primeiro
trimestre do ano passado.
O processo de união dos dois fundos teve que acabar com as diferenças
entre os dois planos, principalmente no que se referia à idade mínima de
aposentadoria, que era de 55 anos na Previ Diamante e 60 anos na Previ
Tóquio. Neste item, acabou prevalecendo o critério do primeiro.
Outra diferença que teve que ser contornada é que só a fundação do
Banco Mitsubishi possuía os benefícios de risco de morte e invalidez e o
vesting. O plano da Previda foi elaborado na forma de benefício definido e
introduziu a figura do vesting. Hoje a fundação possui um patrimônio de
aproximadamente R$ 15 milhões e um total de 219 participantes entre
ativos e assistidos.

PERFIL DAS FUNDAÇÕES
Previ Novartis
Investimentos: R$ 70 milhões
Participantes ativos: 1279
Assistidos: 111

Instituto Sandoz
Investimentos: R$ 16 milhões
Participantes ativos: 560
Assistidos: 80