05-05-2016 – 13:02:28
Os resultados dos investimentos da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, no primeiro trimestre de 2016 acima da meta atuarial, conseguiram reverter o déficit acumulado no ano passado. Em 2015, o maior plano de benefícios da Previ, o Plano 1, tinha acumulado déficit de R$ 13,91 bilhões. Com o resultado, participantes e patrocinadora terão que realizar contribuições extras para cobrir um desequilíbrio de R$ 2,9 bilhões a partir de 2017, a não ser que o déficit seja revertido em 2016.
“Temos explicado que o déficit do ano passado é conjuntural. Tanto é que no primeiro trimestre de 2016, já saímos de uma situação deficitária para um superávit em torno de R$ 1,5 bilhão no Plano 1”, diz Gueitiro Genso, presidente da Previ. O executivo prevê que é bastante provável que até o final do ano a necessidade de equacionamento de déficit seja eliminada.
O Plano 1 registrou um retorno de 5,75%, ante meta atuarial de 4,19% no período. O outro plano, o Previ Futuro, teve retorno ainda melhor, de 7,98%, ante a mesma meta atuarial. O resultado produziu aumento dos ativos de investimentos dos dois planos: de R$ 145,9 bilhões para R$ 152,0 bilhões, com acréscimo de R$ 6,1 bilhões no Plano 1, e de R$ 6,6 bilhões para R$ 7,4 bilhões no PREVI Futuro, ampliação de cerca de R$ 800 milhões.
Entre janeiro e março, com a recuperação da bolsa doméstica, a Previ alcançou uma valorização de R$ 3,2 bilhões na carteira líquida de ações. O resultado não considera as prováveis valorizações das participações de controle da Previ, a mais notável na companhia Vale. “Não estamos considerando ao ativo Vale, que não é avaliado todo trimestre, mas que deve apresentar boa recuperação devido aos resultados divulgados recentemente”, diz o presidente da Previ. A Vale divulgou na semana passada lucro líquido de R$ 6,31 bilhões no primeiro trimestre de 2016. Em 2015, a Vale registrou prejuízo de R$ 9,59 bilhões.
Leia matéria completa com o presidente da Previ na próxima edição 281 de maio de 2016 de Investidor Institucional