29-02-2016 – 19:10:06
O Instituto de Previdência de Jundiaí (Iprejun) registrou rentabilidade global de 11,66% no ano passado. Apesar de ficar distante da meta atuarial (IPCA mais 6% ao ano), que superou a marca de 17%, a direção do regime próprio dos servidores de Jundiaí considerou o resultado satisfatório, pois ficou acima da média do setor. “Fizemos uma avaliação satisfatória do resultado do retorno dos investimentos em 2015, pois ficamos acima da média do setor de regimes próprios”, diz André Rocha Marinho, diretor financeiro do Iprejun. A comparação foi realizada com a média de 10,42%, registrado pela consultoria Risk Office.
Como destaque da estratégia do ano passado, o diretor ressalta as aplicações em fundos de NTN-Bs da Caixa Econômica e da BB DTVM no início de 2015. Além disso, também destaca o retorno da carteira de renda variável que, apesar do fraco desempenho da bolsa brasileira em 2015, conseguiu resultados positivos com fundos de dividendos e de valor que fazem parte da carteira do RPPS. Outra estratégia bem-sucedida em 2015 foi o encurtamento da carteira de renda fixa, com a migração de aplicações de fundos IMA-B5+ e IMA-B para IMA-B5.
Para 2016, o Iprejun continua com a estratégia de redução da “duration” da carteira. “Continuamos encurtando a carteira no primeiro semestre deste ano, com aplicações em fundos DI e IMA-B5”, diz Marinho. Além disso, o instituto vem promovendo a reposição da carteira de renda variável, devido à desvalorização dos ativos de bolsa. O instituto tem mantido a alocação em cerca de 29,5% do patrimônio total.
Leia matéria no Caderno II RPPS de março de 2015