17-11-2015 – 11:29:20
Investidores institucionais questionam cada vez mais seus gestores de recursos sobre qual é o melhor caminho para ganhar exposição nos mercados emergentes. De acordo com a Pensions and Investments (P&I), fundos de pensão estrangeiros ainda estão aplicando pouco em relação ao percentual que o Produto Interno Bruto (PIB) dos países emergentes representa mundialmente. Mas as aplicações devem começar a crescer, segundo aponta a reportagem.
De acordo com Gerardo Rodriguez, gestor de portfólio para fundos de mercados emergentes da BlackRock, esses países representam apenas 13% da capitalização de mercado mundial e têm potencial de crescimento, podendo ocupar mais espaço dentro da carteira dos investidores institucionais no futuro. O fundo de pensão dos professores da Califórnia, o Calstrs, é um dos que pretende movimentar seu portfólio para abrir mais espaço investimentos globais. “Sempre colocamos um viés forte nas aplicações domésticas, mas agora queremos aumentar investimentos fora dos Estados Unidos, principalmente em mercados emergentes. Contudo, temos que fazer uma avaliação de perto quando se trata de governança”, diz Christopher Ailman, diretor de investimentos do fundo de pensão.
A Towers Watson também trabalha com seus clientes para avaliar qual a melhor estratégia nos mercados emergentes, inclusive avaliando a possibilidade de contratar gestores mais ativos ou de nicho para esses mercados, com o objetivo de complementar a exposição. Já o fundo de pensão público do México acredita que investir em private equity nos países emergentes é a melhor opção por conta da diversificação, que dá exposição a setores que não estão disponíveis por meio de investimentos em ações.