A Dolar Bills Investimentos, focada na distribuição de fundos de investimentos para os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), mudou de nome para Empire Capital Assessoria de Investimentos. A mudança, que já vinha sendo preparada desde os últimos meses do ano passado, aconteceu no dia 15 de janeiro, com a nova marca substituindo a antiga nas apresentações, no site e nas redes sociais.
“Quando criamos a empresa, quatro anos atrás, a idéia era associar nosso serviço a algo sólido, então incluímos o dólar no nome. Mas com o crescimento da empresa começamos a nos aproximar de novos públicos e notamos que muita gente vinculava nosso nome à uma casa de câmbio”, conta o sócio da distribuidora, Sulivan Diniz. “E não era isso que a gente queria, nosso foco é ser uma instituição financeira”.
A casa, que já usava a imagem da torre do Empire State em seu logotipo desde o início, resolveu incorporá-la também no nome. O icônico edifício localizado na quinta avenida em Nova York foi por mais de 40 anos, até 1970 quando foi finalizada a Torre Norte do World Trade Center, o mais alto do mundo. Hoje, mesmo com a queda das torres gêmeas do WTC em 11 de setembro de 2001, ainda é o quinto mais alto dos Estados Unidos e o 31º mais alto do mundo.
Para Diniz, a nova marca dá à empresa uma identidade mais próxima do seu objetivo: ser uma instituição financeira. Hoje a Empire Capital tem R$ 2,8 bilhões em recursos sob custódia, com fundos distribuídos das gestoras Tarpon, Guepardo, Brasil Capital, Porto Asset e Daycoval. Seu principal foco de distribuição são os RPPS, mas Diniz conta que também está prospectando o segmento de fundos de pensão e o mercado de pessoas físicas. “Ainda não temos nenhum cliente fundo de pensão, mas temos conversado com algumas entidades, e já temos R$ 25 milhões em recursos de pessoas físicas”, diz.
Com um time de 24 pessoas, a casa está ampliando suas instalações e passa a contar, a partir de março, com um andar inteiro no mesmo edifício que ocupa na região da Faria Lima, em São Paulo. Segundo Diniz, a idéia é ampliar também o número de gestoras representadas, acrescentando uma de multimercados e outra que faça a gestão de fundos de renda variável quântica.